Não sei o que vou encontrar
Se quiser mergulhar
Nos teus olhos.
Não sei o que vou descobrir
Se te quiser pedir
A fórmula para ser.
Mas nem nunca o vou saber.
Não sei se devias pedir.
Talvez me recuse,
Este poema não vai existir.
Vou olhar lá para fora
E ver como perco cada hora
A olhar este papel.
Magnólias em flor.
Chuva, lágrimas, brisa calada.
Acho que não estou
Preparada.
Vêm sempre com demasiada energia,
Mas são sempre as mesmas
A cada novo dia:
As magnólias em flor.
Chuva ou lágrimas.
(não sei se chove lágrimas ou se choro chuva)
A mesma brisa calada.
Acho que não estou
Preparada.
foi com isto que começou... esta flor não morre. *
01.03.2006
2 comentários:
simplesmente bonito(trocas e espressoes bem usadas!)quem me dera um dia ser tao bom poeta!
lembro-m perfeitamente desse dia...em k deste o papel com um rabisco escrito a um bicho de caracois...e dp tds gandas cuscos e acabas.t por m contar e tal....ai Di...nem ha palavras pa descrever akilo k tu significas pa mim...adoro.t***
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