quinta-feira, 27 de abril de 2006

Até ao fim

Passa a mão no meu cabelo
E diz que sentes a minha falta
Tanto como eu sinto a tua.
Olha-me nos olhos
E conta-me a tua vida
Enquanto andamos pela rua.


Preenche os espaços vazios
E colora os buracos negros
Como quem adivinha.
Fica comigo para sempre,
Vive em mim, habita-me
E não me deixes sozinha.


Dá-me a tua mão
E abre bem a tua alma
Para eu nelas navegar.
Olha bem para mim
E ama-me pelo que sou
E pelo que te posso dar.


1 comentário:

Poeta por acabar disse...

Um poema com verso livre por um coraçao livre...bj*