Vem cá.
Estende a tua mão para o calor do meu corpo.
Percorre os meus caminhos, as minhas disputas.
Ouve cada som, cada cristal estilhaçado no meu peito
E liberta-me.
Vem cá.
Apaga as memórias e as previsões,
Os dolorosos e acesos arrepios
De outras estações.
Recolhe o brilho de uma outra sala,
De objectos que brilham numa outra dimensão
E ateia-o no meu cabelo.
Enquanto eu fujo e me perco nos teus olhos,
Enquanto o mundo gira e eu caio sem saber,
Enquanto tudo se difunde e implode,
Vem cá.
Solta estes intrínsecos dilemas
E cura-me.
Faz de mim alguém por quem valha a pena lutar.
2 comentários:
O fim deste poema esta brilhante..quem me dera ter escrito um verso tao bom.
parabens miuda. o poema ta simplesmente fantastico, na minha modesta opiniao. gostava de ter inspiraçao dessa, p dizer certas coisas q preciso, m n é p quem quer, é p quem pode.
bjs gds. continua... ;)
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