Não notei o momento em que as coisas ficaram diferentes. Nem reparei quando se tornou fácil abrir a mão de tudo. Do Amor. Da Amizade. Das pequeninas coisas. Até da Vida abriria mão por um minuto de silêncio…
Houve gestos simples que me esqueci de compreender. Saberes prévios que ignorei. Noções sábias que me injectaram e que se perderam no ruído.
Esqueci-me de tudo. Esqueci-me de lutar. Esqueci-me de levantar o meu estandarte, algo e orgulhoso, para as multidões sem rumo que são todas em mim.
É fácil ser o que os outros querem que sejamos. É muito fácil levar todo o tempo do mundo a dizer as coisas importantes. É fácil esquecer que vivemos melhor quando fechamos a mão nalguma coisa. Nem que seja à volta de outra mão.
2 comentários:
"É fácil ser o que os outros querem que sejamos".
...
Não é?
Enviar um comentário