quarta-feira, 26 de abril de 2006



Dás a mão. Corres o mundo.
Vives a vida num poço sem fundo.

Dás um olhar. Fazes promessas.
Encaixas num sítio todas as peças.

Vives um dia. Beijas a dor.
Pintas para sempre o céu duma cor.

Agarras o ar. Ganhas a asa.
Perdes o caminho que te leva a casa.

Soltas um grito. Uma lágrima corre.
E só no fim sabes que o amor... também morre.

1 comentário:

Poeta por acabar disse...

Mais um belo,simples e tocante poema com uma corrente fortissima de sentimentos fortes...completamente maravilhoso!Parabens=)