Acordei com a sensação solitária de ter tido as tuas costas despidas sob os meus lábios tristes na noite passada: alguém me prega uma partida. Será o Universo ou o meu cérebro? Qualquer um me mutila sem piedade. E ainda que o meu interior queira explodir de frases bonitas que ficam por dizer todas as noites, ainda que os meus olhos se fechem com força para que a tua imagem imutável não os viole, ainda que a minha pele denuncie queimada o sítio onde os teus dedos a percorreram tanta vez, ainda assim, ainda assim, ainda assim, quando dizes que me amas eu não acredito. Não posso acreditar.
domingo, 28 de fevereiro de 2010
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário