emboraemboraemboraemboraemboraemboraembora, vai, dizes, simplesmente. e eu vou, não porque queira, mas porque até me dá um certo jeito, tenho compromissos, escusas de ficar aí a espernear, já estou a ir. foda-se também não sei que ideia é essa a tua, assim de repente, é sempre melhor vir do que não. ir-me vir-me quase quase ou não embora ou não não interessa, o que interessa é essa ambivalência doente a que te agarras dia sim dia não e dizes que é minha culpa a culpa não é minha. se procuras O lugar deram-te o mapa errado, de mim não podes levar nada disso, pensei que já soubesses. meu amor. perdeste a razão quando choraste a minha ausência. as coisas não funcionam assim não funcionam sequer talvez aí já seja da minha competência mas só assim tenho prazer, o que é que queres. podes beijar-me o corpo todo levar-me à loucura tantas vezes que não as possas contar ainda assim não te posso pertencer não é disso que se faz uma mulher. uma mulher. sabes lá. e quando estás aqui ao meu lado nesta vida táctil que levamos e julgas que nos amamos e não sabes quem eu sou e não conheces. meu amormeu amoramor meu. eu rio-me de desprezo e tu amas o meu sorriso, eu sei porque me dizes e mesmo assim não o conheces. e dizes-me aqui ao lado, sentado à secretária, deitado na minha cama, adormecido no meu corpo, dizes-me que é o karma, que a culpa é minha, e talvez seja, mas só assim tenho prazer, o que é que queres. e é de manhã à mesa do pequeno-almoço que me foges e julgas que me queres deixar e dizes foda-se não posso mais quem és tu que vida é essa que levas porque é que nunca me deixas entrar porque te fechas eu também quero ser feliz ensina-me. ensina-me. ensina-me. vai-te embora. as senhoras primeiro.
sábado, 31 de janeiro de 2009
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1 comentário:
---waow---
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